O Estado positivista no norte do RS: a questão da propriedade da terra e a fundação da colônia Erechim (1890/1910)

Autores

  • Márcia dos Santos Caron Professora da Universidade Regional Integrada - URI - Campus de Erechim
  • João Carlos Tedesco Professor do PPGH da UPF - Passo Fundo.

Resumo

O artigo analisa o papel do Estado na regulamentação da propriedade da terra no Norte do Rio Grande do Sul entre os anos de 1890-1910; discute a relação entre a mediação do Estado e o incentivo à imigração na criação da Colônia Erechim. Sabe-se que a espinha dorsal do governo sul-rio-grandense nesse período, o positivismo, preconizava a ordem como pressuposto para o progresso. Sendo assim, a inserção do Rio Grande do Sul na lógica da produção capitalista dependia da regulamentação do acesso à terra, vista como forma de modernizar e desenvolver o espaço agrário. Desse modo, analisa-se a forma como se teceu a intrincada política de efetivação da referida colônia, os sujeitos contemplados e os excluídos, as ações que permitiram a mediação de colonizadoras e a concretização da apropriação privada da terra. 

Palavras-chave: Estado, propriedade da terra, Colônia Erechim, imigração.

Biografia do Autor

Márcia dos Santos Caron, Professora da Universidade Regional Integrada - URI - Campus de Erechim

Departamento de Ciências Humanas - área de História

João Carlos Tedesco, Professor do PPGH da UPF - Passo Fundo.

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH - IPF

Programa de Pós-graduação - Mestrado em História - UPF

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Publicado

2012-04-03

Edição

Seção

Artigos