O Estado positivista no norte do RS: a questão da propriedade da terra e a fundação da colônia Erechim (1890/1910)
Resumo
O artigo analisa o papel do Estado na regulamentação da propriedade da terra no Norte do Rio Grande do Sul entre os anos de 1890-1910; discute a relação entre a mediação do Estado e o incentivo à imigração na criação da Colônia Erechim. Sabe-se que a espinha dorsal do governo sul-rio-grandense nesse período, o positivismo, preconizava a ordem como pressuposto para o progresso. Sendo assim, a inserção do Rio Grande do Sul na lógica da produção capitalista dependia da regulamentação do acesso à terra, vista como forma de modernizar e desenvolver o espaço agrário. Desse modo, analisa-se a forma como se teceu a intrincada política de efetivação da referida colônia, os sujeitos contemplados e os excluídos, as ações que permitiram a mediação de colonizadoras e a concretização da apropriação privada da terra.
Palavras-chave: Estado, propriedade da terra, Colônia Erechim, imigração.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista História Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista História Unisinos acima explicitadas.