Larp sem fronteiras: um estudo sobre como os territórios ocupados palestinos refletem nas práticas lúdicas em diferentes países
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2019.211.06Resumo
Este estudo objetiva, por meio da pesquisa bibliográfica e do relato etnográfico, discutir o conceito de fronteira no âmbito dos larps (live action role play) desenvolvidos por palestinos e executados em países como Brasil e Finlândia, além do próprio Estado da Palestina, seja por meio de registros escritos por outros participantes, seja por meio de reflexões a partir da participação. Ainda que seja um artigo do campo da Comunicação, buscamos um quadro teórico interdisciplinar, com particular destaque para Mircea Eliade (Ciência da Religião), Carl Jung, Jacob Moreno e Donald Winnicott (Psicologia), Johan Huizinga (Ludologia), no âmbito de melhor abraçar a complexidade do tema. Dentre os achados de nosso percurso, destacamos que o larp poderia ser visto como um entre-lugar transitório, um espaço de diálogo entre o eu e o outro, entre o imaginário e o concreto, entre o subjetivo e o objetivo. Por conta disso, evidencia-se um ambiente que favorece o surgimento de processos comunicacionais entre os participantes.
Palavras-chave: Comunicação. Imaginário. Fronteiras. Palestina. Larp
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos acima explicitadas.