A visão e o olhar: A Janela da Alma e a apresentação da subjetividade
Resumo
O presente artigo descreve as formas de construção do sujeito documental de modo que lhe dê autonomia e coerência, liberando os realizadores de rótulos de “subjetivistas” ou “perspectivistas” e não representadores da realidade. A busca de uma suposta representação da realidade no documentário é feita através de uma objetividade discursiva que passa pela legitimação do sujeito documental, o recurso da identificação ou participação afetiva e a apresentação de tópicas sociais sensíveis, sendo que o estigma é tipicamente uma delas. Observamos essas questões no filme brasileiro “A Janela da Alma” (2001), de João Jardim e Walter Carvalho.
Palavras-chave: documentário, antropologia visual, sujeito documental, estigma.Downloads
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