O “Mal-Estar” na era de “Ge-stell”: A técnica e a raiz do desconforto existencial no contexto social moderno
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2020.212.07Resumo
Procurar-se-á aqui interpretar a relação entre o “mal-estar” existencial e a técnica moderna a partir de uma perspectiva hermenêutico-fenomenológica que procura ir ao encontro da sua raiz moderna mais fundamental. Num primeiro momento, construir-se-á uma interpretação do “mal-estar” que Freud diagnosticou como transversal à cultura ocidental na primeira metade do séc. XX. Num segundo momento, procurar-se-á compreender de que modo esse “mal-es- tar” se pode correlacionar com a proposta heideggeriana de interpretação da essência da técnica moderna como “Ge-stell” (“com-posição”), prestando especial atenção ao modo como esta se mostra capaz de determinar o pensamento moderno. Para finalizar, construir-se-á uma interpretação acerca do modo como esta relação entre “mal-estar” e “com-posição” se torna manifesta na crítica da sociedade industrial que é proposta por Herbert Marcuse.
Palavras-chave: mal-estar, técnica, modernidade.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.