O “Mal-Estar” na era de “Ge-stell”: A técnica e a raiz do desconforto existencial no contexto social moderno

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DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2020.212.07

Resumo

Procurar-se-á aqui interpretar a relação entre o “mal-estar” existencial e a técnica moderna a partir de uma perspectiva hermenêutico-fenomenológica que procura ir ao encontro da sua raiz moderna mais fundamental. Num primeiro momento, construir-se-á uma interpretação do “mal-estar” que Freud diagnosticou como transversal à cultura ocidental na primeira metade do séc. XX. Num segundo momento, procurar-se-á compreender de que modo esse “mal-es- tar” se pode correlacionar com a proposta heideggeriana de interpretação da essência da técnica moderna como “Ge-stell” (“com-posição”), prestando especial atenção ao modo como esta se mostra capaz de determinar o pensamento moderno. Para finalizar, construir-se-á uma interpretação acerca do modo como esta relação entre “mal-estar” e “com-posição” se torna manifesta na crítica da sociedade industrial que é proposta por Herbert Marcuse.

Palavras-chave: mal-estar, técnica, modernidade.

 

Biografia do Autor

Angelo Nunes Milhano, PRAXIS - Centro de Filosofia, Política e Cultura - Universidade de Évora

Ângelo Samuel Nunes Milhano, born in March 17, 1984, is a Philosophy PhD and Junior Researcher in the academic field of Philosophy of Technology at PRAXIS - Center of Philosophy, Politics and Culture.

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Publicado

2020-08-07

Edição

Seção

Dossier