Classificando e escolhendo, o antropomorfismo na CCR
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2018.193.10Resumo
Este artigo revê e discute as várias maneiras pelas quais os pesquisadores da ciência cognitiva da religião (CCR) demonstraram empiricamente que os seres humanos neurotípicos (também conhecidos como folk) representam agentes sobrenaturais através dos processos analógicos cognitivos do antropomorfismo. Estes incluem a atribuição de uma mente humana, limitações físicas e mentais hmanas e sociabilidade humana. Além disso, o artigo aponta para várias questões problemáticas que a CCR deve abordar, por exemplo, como demarcar quando as pessoas estão antropomorfizando versus simplesmente atribuindo agenciamento, e como a insistência da CCR de que o folk representa agentes sobrenaturais como mentes desencarnadas o coloca em desacordo com a esmagadora e devastadora evidência do contrário.
Palavras-chave: antropomorfismo, representações de agentes sobrenaturais, teoria da mente, incorporação.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.