Aprimoramento humano: entre equívocos e desafios
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2016.173.14Resumo
Este artigo defende nosso comprometimento moral com o aprimoramento de seres humanos, entendidos como sistemas funcionais complexos. Ele apresenta uma caracterização funcional dos seres humanos e, baseado nesta caracterização: (i) rejeita uma concepção rígida da natureza humana e (ii) defende uma ampliação dos limites da moralidade aos animais e a alguns objetos inanimados. Minha tese é a de que somos sistemas funcionais dinâmicos, flexíveis, que se transformam e se moldam, numa tentativa de melhor se harmonizar com seu entorno e alcançar uma realização plena. Meu argumento é que uma perspectiva moral que não assuma como ponto de partida uma concepção rígida acerca da natureza humana não pode, prima facie, negar práticas de intervenção e alterações em seres humanos, nem pode determinar de forma categórica quais intervenções promoverão, de fato, um aprimoramento dos seres humanos, em geral.
Palavras-chave: aprimoramento humano, sistema funcional, comprometimento moral.
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