As regras gerais e a dimensão normativa da crença na epistemologia de Hume

Autores

  • Ruth Marcela Espinosa Departamento de Humanidades Universidad Andres Bello, Chile ruth.espinosa@unab.cl

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2016.173.04

Resumo

O principal objetivo deste artigo é discutir se o relato da crença de Hume tem uma dimensão normativa, especialmente no que se refere ao seu relato de regras gerais de raciocínio em seu Tratado da Natureza Humana e, consequentemente, se é possível explicar a força normativa destas regras apesar de sua estrutura naturalista. Concluo que há muitos elementos normativos em sua concepção de crença e raciocínio e que, como muitos autores de estudos recentes de normatividade sugeriram, o naturalismo pode explicar as estruturas normativas de nossa cognição e sua autoridade normativa. Esta visão da dimensão normativa da crença na epistemologia de Hume também mostra uma conexão interessante e próxima com a dimensão moral de seu pensamento, que acredito ser de fundamental importância para a compreensão de seu pensamento em geral.

Palavras-chave: Hume, regras gerais, normatividade, crença.

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Publicado

2016-12-30