O problema tipológico e a abordagem doxástica para delírios
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2016.172.15Resumo
Esse artigo explora uma das preocupações filosóficas mais fundamentais que subjazem à manifestação de delírios, a saber, o problema do tipo específico de estado mental que fundamenta um relato de delírio - o que chamarei de ‘problema tipológico’. A análise empreendida é desenvolvida do seguinte modo: (i) Após formular e circunscrever o problema- alvo, (ii) exploro os principais comprometimentos e vantagens da explicação doxástica dos delírios, que é talvez a mais forte dentre as soluções propostas dentro do debate tipológico. (iii) A seguir, esclareço e avalio quatro dos principais argumentos contra a explicação doxástica, oferecendo réplicas a esses ataques. (iv) Finalmente, concluo que a argumentação anti-doxástica não oferece boas razões para abandonarmos o modelo doxástico e argumento que esse modelo não precisa apelar a recursos externos para responder aos argumentos anti-doxásticos. Termino o artigo expondo alguns desafios ao modelo doxástico que permanecem em aberto.
Palavras-chave: psicose, delírios, visão doxástica de delírios, problema tipológico.
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