Wearable Robots em fisioterapia: um passo na direção de transumanismo ou um instrumento ecológico?

Autores

  • Luca Valera Pontificia Universidad Catolica de Santiago de Chile

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2016.172.03

Resumo

No presente artigo, queremos discutir como o desenho de Wearable Robots, ou seja, dispositivos tecnológicos utilizados para restaurar a possibilidade de caminhar e para restabelecer a vida humana “normal”, a fim de respeitar a autonomia, a liberdade ea natureza humana, não devem necessariamente ser antropomórfico, não é necessário que conduza a transumanismo. Para discutir adequadamente este tema, vamos considerar vários aspectos da questão: a diferença entre restaurar e melhorar, ou seja, a diferença entre considerar a natureza humana como normativa, ou a vontade (ou os desejos) como o principal critério de escolha; a diferença entre a exceder os limites da natureza humana (ou seja, o human enhancement), e restaurar funções humanas; a natureza da função em si. Vamos introduzir uma noção “fraca” de autonomia e liberdade, que lidam com a reabilitação e mobilidade, a fim de avaliar o uso de Wearable Robots na medicina de reabilitação. Por isso vamos argumentar que as menos restrições os pacientes têm, mais livres que são. Todos estes aspectos implicam também uma ideia antropológica e ecológico, já que têm a ver com a relação do ser humano com seu ambiente.

Palavras-chave: ecologia humana, wearable robots, transhumanismo, antropomorfismo, Arne Næss, ambiente.

Biografia do Autor

Luca Valera, Pontificia Universidad Catolica de Santiago de Chile

Facultad de Filosofia y Centro de Bioetica

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Publicado

2016-08-30

Edição

Seção

Artigos