Sobre o “Ídolo da Mente”: Edmund Husserl e Paul Valéry

Autores

  • Mindaugas Briedis Mykolas Romeris University Institute of Philosophy and Humanities Ateities g. 20, LT-08303 Vilnius, Lithuania Email: mbriedis@mruni.eu

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2016.171.02

Resumo

Este artigo analisa algumas partes estruturais menos exploradas do método fenomenológico tal como compreendido por Husserl, a fim de validar uma tese bipartida. Primeiro, a aplicação de noções fenomenológicas, como ‘modificação de neutralidade’, a distinção entre ego posicional, transcendental e ego imaginativo, a consciência corporal, etc., estimula a desconstrução de uma busca “espiritual” em qualquer sentido tradicional e/ou moderno. Por outro lado, esta abordagem oferece algumas novas possibilidades para a busca de “absolvição transcendental” que é ilustrada aqui pela abordagem criativa de Valéry. Os projetos distintos, porém, complementares de Valéry e Husserl representam muitas das principais mudanças intelectuais na filosofia e literatura ocidental contemporânea.

Palavras-chave: Edmund Husserl, Paul Valéry, fenomenologia, consciência, dor.

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Publicado

2016-06-23

Edição

Seção

Artigos