Fenomenología del ocultamiento y la autodecepción en Kierkegaard

Autores

  • Patricia Carina Dip

Resumo

O presente ensaio tem como intuito analisar de forma crítica a constituição do “eu” e do “outro” a partir de dois textos canônicos dentro do corpus kierkegaardiano, As obras do amor, de 1847, e Doença para a morte, de 1849. Particularmente, trata-se de explicitar, em relação a estes conceitos, a ordem do discurso kierkegaardiano, que se baseia numa estratégia fenomenológica de reduplicação que impossibilita toda e qualquer definição dos fenômenos que parta de uma estipulação positiva de uma identidade conceitual. Desse modo, encontrando-se os pressupostos dessa estratégia, ou seja, distinguindo as características essenciais dos fenômenos tipicamente cristãos, torna-se possível delimitar as falhas e aporias colocadas por Kierkegaard no que tange à constituição do sujeito ou “eu” e à relação deste “eu” com o “outro”, falhas ou indeterminações estas que colocariam em xeque não apenas uma possível teoria social que precisamente o livro As obras do amor teria como intuito desenvolver, mas, mais fundamentalmente, o próprio projeto ético kierkegaardiano como um todo.

Palavras-chave: Eu, outro, reduplicação, constituição do sujeito, ética.

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Publicado

2021-06-03

Como Citar

DIP, P. C. Fenomenología del ocultamiento y la autodecepción en Kierkegaard. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 6, n. 3, p. 295–301, 2021. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/6367. Acesso em: 9 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos