O elogio do amor desinteressado em As Obras do Amor
Resumo
Após resumir as circunstâncias da atual pesquisa e tradução de Kierkegaard no Brasil, o presente artigo analisa, a partir dos últimos capítulos do livro As obras do amor, de 1847, as condições e os motivos de um possível elogio cristão do amor. O paradoxo a ser elucidado está no fato de que em geral “fazer é melhor do que falar sobre”, mas no caso específico do amor cristão o próprio elogio do amor, quando feito corretamente, já constitui uma obra de amor. O verdadeiro discurso sobre o amor cristão já supõe abnegação e uma atitude amorosa, ainda que este último ponto deva talvez ser questionado, num procedimento típico do mestre da ironia.
Palavras-chave: Traduções de Kierkegaard, amor cristão, discurso, ironia.Downloads
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