Ser, Nada, Devir. Hegel e nós – Uma formalização

Autores

  • Carlos R. V. Cirne-Lima
  • Antonio C. K. Soares

Resumo

A Ciência da Lógica de G. W. F. Hegel, embora de grande importância especulativa e embora seja o fundamento de todo o sistema hegeliano, tornou-se hoje um livro praticamente ilegível mesmo para pessoas de língua alemã. As outras obras (exceto a Enciclopédia) de Hegel são razoavelmente legíveis, A Ciência da Lógica, não. Isso porque quase todos os termos técnicos empregados por Hegel se definem por uma rede de remissões em que cada conceito adquire seu sentido pelo lugar que ocupa na rede de relações categoriais que, por sua vez, só são determinadas pelo mesmo método. Daí a dificuldade de encontrar um fio condutor que conduza o leitor de capítulo em capítulo. Os autores tentam, neste trabalho, num primeiro passo, traduzir o linguajar hegeliano – mesmo com a perda da riqueza que isso acarreta – para o inglês de hoje. Num segundo passo, é feita a tentativa de formalizar o que foi elaborado antes. – Não há a menor pretensão de fidelidade à ortodoxia hegeliana; muito pelo contrário, o que os autores consideraram erros do sistema foi objeto de tentativa de correção.

Palavras-chave: dialética, Hegel, formalização.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

CIRNE-LIMA, C. R. V.; SOARES, A. C. K. Ser, Nada, Devir. Hegel e nós – Uma formalização. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 6, n. 1, p. 5–40, 2011. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/6332. Acesso em: 9 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos