Hobbes:
filósofo da paz
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2025.261.12Palavras-chave:
paz, liberdade, Estado, leis naturais, estado de natureza.Resumo
O contexto atual de conflitos nacionais e internacionais e de instabilidade política requer uma séria reflexão sobre a natureza humana, o papel do Estado e das organizações internacionais. Na Filosofia Política encontramos vários tratados sobre esses assuntos. O propósito desse artigo é demonstrar que T. Hobbes, um clássico do contratualismo moderno, pode ser lido como um teórico das relações internacionais e, pois, um filósofo da paz. Suas obras fornecem sugestivos elementos de interpretação da natureza humana enquanto determinantes para entender a relação entre os Estados. As leis naturais podem ser tidas como princípios orientadores, não só da organização interna dos Estados, mas também, e sobretudo, das relações internacionais. Para demonstrar isso, o texto discute a “guerra de todos contra todos” nas relações entre os Estados; indica as leis naturais como a base dessas relações; caracteriza o contrato social como pacto pela paz e chama a atenção para as dificuldades de efetivação das leis naturais.
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