Realismo moral nos Principia Ethica de G. E. Moore
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2025.261.07Palavras-chave:
realismo moral, objetivismo, metaética, falácia naturalista, argumento da questão aberta.Resumo
O propósito geral desta investigação é analisar o realismo moral de G. E. Moore nos Principia Ethica. Na seção 2, mostram-se os argumentos que fundamentam a investigação ética na pergunta “o que é bom?”, sendo “bom” apresentado como um conceito simples e indefinível. Em seguida, nas seções 3 e 4, discute-se a noção de falácia naturalista e o argumento da questão aberta, respectivamente. Nessas últimas seções reside o cerne deste artigo e seu propósito mais específico. Pretende-se investigar se as críticas de Frankena são suficientes para refutar Moore e se o argumento da questão aberta incorre em petição de princípio. Conclui-se que não há propriamente petição de princípio nesse argumento. A premissa que aduz ser sempre uma questão aberta aquela que pergunta, dado um x qualquer com uma propriedade natural (ou metafísica) N, se x também possui a propriedade G (“bom”), se fundamenta na impossibilidade de análise filosófica das proposições que estabelecem uma relação de identidade entre as propriedades G e N, pois tais proposições parecem ser sempre sintéticas. Essa premissa é, no mínimo, plausível - em vista da análise conduzida por Moore nos Principia em relação à tradição filosófica precedente - e é nisso que reside sua força.
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