Naturalismo semântico e a normatividade do significado

contra o prescritivismo semântico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2025.262.12

Palavras-chave:

normatividade do significado, naturalismo semântico, prescritivismo semântico, anti- prescritivismo semântico.

Resumo

O slogan “o significado é intrinsecamente normativo” é considerado por diversos filósofos como capturando uma característica essencial do significado linguístico. A normatividade do significado supostamente constitui um pré-requisito para teorias do significado. Em particular, tem-se objetado que teorias naturalistas do significado são falhas, posto que fatos semânticos são normativos, enquanto fatos naturais são descritivos. O objetivo deste artigo é avaliar duas teses conflitantes quanto à normatividade do significado, a saber, o prescritivismo e o antiprescritivismo semântico. Primeiramente, mostramos que apenas o prescritivismo semântico ameaça o naturalism semântico. Posteriormente, argumentamos a favor do antiprescritivismo semântico e mostramos que o principal argumento a favor do prescritivismo semântico – o argumento simples – é falho. Nossa conclusão é que a viabilidade do naturalismo semântico não é ameaçada pela normatividade do significado.

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Publicado

2025-07-14

Como Citar

SOUZA FILHO, S. F. Naturalismo semântico e a normatividade do significado: contra o prescritivismo semântico. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 26, n. 2, p. 1–16, 2025. DOI: 10.4013/fsu.2025.262.12. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/27661. Acesso em: 17 jul. 2025.

Edição

Seção

Artigos