Charcot, desenhador da histeria

Ou a crítica médica de arte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/%20fsu.2025.262.05

Palavras-chave:

ciência, arte, naturalismo, Charcot, Freud.

Resumo

Artigo dedicado a reconstruir, por meio de uma revisão biográfica e bibliográfica, o projeto científico-estético do hospital Salpêtrière da segunda metade do século XIX, com destaque para o interesse de Jean-Martin Charcot e colaboradores pela arte, especialmente pelo desenho como instrumento de pesquisa, nosografia, diagnóstico e ensino da histeria. Tem como objetivo mostrar que este interesse se efetivou na proposta de uma relação recíproca de influência e colaboração entre ciência médica e arte, conferindo à primeira a condição de crítica médica de arte, tendo como ideal artístico o naturalismo. Ele é finalizado com uma reflexão crítica que avalia os resultados de tal colaboração entre ciência e arte, bem como os desdobramentos dessa cooperação a partir do advento da psicanálise freudiana.

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Publicado

2025-07-14

Como Citar

BOCCA, F. V. Charcot, desenhador da histeria: Ou a crítica médica de arte. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 26, n. 2, p. 1–16, 2025. DOI: 10.4013/ fsu.2025.262.05. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/27499. Acesso em: 17 jul. 2025.

Edição

Seção

Artigos