Realista ou pacifista utópico?
Jean-Jacques Rousseau e a questão da guerra
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2024.253.08Palavras-chave:
Rousseau, guerra e paz, Abbé de Saint-Pierre.Resumo
Este estudo oferece uma exploração aprofundada da filosofia das relações internacionais de Jean-Jacques Rousseau, um aspecto pouco pesquisado, mas crucial, de seu pensamento político. Argumentamos fortemente que Rousseau entendeu a transformação de indivíduos em sujeitos moralmente maduros como um processo intimamente entrelaçado com o desenvolvimento de uma comunidade política. De acordo com Rousseau, essa conexão intrincada não pode ser totalmente compreendida sem considerar a sociedade internacional de estados. O artigo desvenda as contemplações de Rousseau sobre a dinâmica da guerra, os mecanismos de paz e os atributos únicos dos estados. Ele fornece um argumento articulado de que Rousseau não adere estritamente às doutrinas do realismo político ou do pacifismo utópico. Em vez disso, Rousseau esculpe um ponto de vista matizado que transcende essas categorizações convencionais, oferecendo uma compreensão mais complexa e multifacetada da interconexão entre política doméstica e internacional. Ao fazer isso, a análise do artigo revela uma compreensão mais completa da filosofia política de Rousseau, suas raízes e suas implicações. Ele enfatiza seu reconhecimento das forças internas e externas que influenciam o comportamento do estado e suas ideias prospectivas sobre relações internacionais que anteciparam desenvolvimentos posteriores no campo. Ao enfatizar sua relevância duradoura, este estudo posiciona Rousseau como uma figura central cujas ideias continuam a ressoar em debates contemporâneos em torno das relações internacionais, contribuindo para nossa compreensão da política global.
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