A tradução de aristocracia em germanismo:

uma questão disputada no debate entre Nietzsche e Brandes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2023.243.01

Palavras-chave:

Nietzsche, Brandes, aristocracia, germanismo, espírito.

Resumo

Diversas referências que envolvem os temas do germanismo e da aristocracia encontram em Nietzsche e em Brandes um campo bastante fértil. Ambos os autores, comprometidos com a discussão voltada à crítica da cultura ocidental, têm o intuito de fomentar a elevação da cultura, o que alavanca o tema da aristocracia. A dinâmica das forças, que caracteriza o pensamento nietzschiano, manifesta, na aristocracia, a vontade de superação de um povo dotado de espírito. Na recepção que Brandes faz deste tema da aristocracia de Nietzsche, este adquire rasgos de um radicalismo. Por essa razão, o intuito, nesta investigação é o de, num primeiro momento, examinar em que medida a aristocracia, elevada a radicalidade, implica numa leitura que envolva, para além da dinâmica de autossuperação, a de um germanismo, radicado na exaltação da raça. Num segundo momento, o intuito é o de avaliar em que medida as implicações da recepção de Brandes do radicalismo aristocrático, traduzido em moldes de germanismo, enfatizaram a leitura que os nazistas realizaram do pensamento nietzschiano.

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Biografia do Autor

Adilson Felicio Feiler, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia - FAJE

Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Belo Horizonte, MG, Brasil.

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Publicado

2023-12-05

Como Citar

FEILER, A. F. A tradução de aristocracia em germanismo: : uma questão disputada no debate entre Nietzsche e Brandes. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 24, n. 3, p. 1–16, 2023. DOI: 10.4013/fsu.2023.243.01. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/26104. Acesso em: 29 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos