Onde Estão as Cores?

Autores

  • Túlio Roberto Xavier de Aguiar Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Análise disposicional, refletância, constância da cor, metamerismo, Joshua Gert.

Resumo

Neste artigo, exploramos alguns prospectos e problemas da análise disposicional das cores como compromisso entre o fisicalismo e o eliminativismo. Para o fisicalismo, cores podem ser identificadas com propriedades físicas dos objetos, enquanto que para os eliminativistas, como Galileu, cores são meros nomes para as sensações. Percorrendo as ideias de Barry Stroud, David Hilbert e Joshua Gert, pensamos que o fenômeno da constância da cor pode ser mais bem compreendido a partir da ideia de que a cor objetiva é uma disposição para produzir cores aparentes em circunstâncias variadas. Finalmente, apontamos a razão pela qual o fato do senso comum não encarar a cor como uma disposição pode ser explicado por uma diferença entre as disposições para produzir aparências e as disposições mais comuns do mundo físico como solubilidade e maleabilidade. Diferentemente destas, as cores, como disposições para produzirem aparências, têm amplas e cotidianas condições de manifestação, com pequeno hiato temporal entre a existência das condições de manifestação e a própria manifestação.

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Biografia do Autor

Túlio Roberto Xavier de Aguiar, Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Belo Horizonte/MG, Brasil.

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Publicado

2023-03-23

Como Citar

XAVIER DE AGUIAR, T. R. Onde Estão as Cores?. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, p. 1–10, 2023. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/24969. Acesso em: 29 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos