Sobre a adequação da atribuição de atitudes proposicionais
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2022.232.02Resumo
Fregianos e Russellianos defendem diferentes concepções a respeito das condições de verdade de relatos de atitudes proposicionais. Eles apelam frequentemente para nossas intuições e aspectos pragmáticos para sustentar suas posições. Neste artigo proponho um princípio de adequação de atitudes proposicionais. Na primeira seção, apresentarei o antigo enigma sobre a falha do princípio de substituição salva veritate em atribuições de atitudes proposicionais. Na segunda seção, apresentarei meu princípio, que é baseado na tese de que ao escolher um designador para um relato de atitude proposicional um falante competente é usualmente orientado pelas suas suposições sobre o estado epistêmico do ouvinte a respeito do referente. Na seção 3 eu testarei minha proposta com alguns exemplos tradicionais de atribuição de atitudes proposicionais da literatura. Na seção 4, argumentarei que mesmo em situações não-standard (p.ex. no contexto da ironia) um falante competente precisa levar em consideração o estado epistemológico do ouvinte. Então, na quinta seção derivarei consequências da minha proposta para a discussão sobre o problema da exportação. Finalmente, nas conclusões, esboçarei alguns pensamentos sobre a possibilidade de expandir minha proposta pragmática para uma concepção das condições de verdade de atribuições de atitudes proposicionais.
Palavras-chave: Atitudes proposicionais, exportação, contextualismo, adequação pragmática.
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