Rebeldia e mística como possibilidades para a construção da democracia em Bergson
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.05Resumo
Em sua última obra, As Duas Fontes da Moral e da Religião, Henri Bergson investiga as origens, o desenvolvimento e a manutenção da sociedade humana por meio da distinção entre a sociedade fechada, baseada nos instintos primitivos de conservação da vida, e a sociedade aberta, fundada sobre a aspiração que impulsiona o homem à construção de uma vida em sociedade mais harmoniosa. Segundo o autor, os ideais democráticos são frutos da abertura de que as sociedades necessitam para seu progresso, o qual, aos poucos, abrandaria a pressão das exigências impostas pela natureza para a conservação da vida em sociedade e possibilitaria aos homens conviverem mais livremente e mais afetuosamente com vistas a uma sociedade mais justa e sem tantos conflitos e mortes. Contudo, como escapar às determinações que a natureza impôs para que a vida em sociedade se mantivesse e conseguir que os homens se abram a outro tipo de vivência em conjunto? É esta a questão que o presente artigo procura investigar.
Palavras-chave: Bergson, moral, política, mística.
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