Realismo, linguagem e processos mentais: uma reconstrução crítica a partir da filosofia de G. Ryle

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DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.04

Resumo

Este artigo pretende mostrar que os argumentos sustentados por Ryle podem ser uma postura crítica ao problema do realismo e dos processos mentais: primeiramente, porque o realismo, diferentemente de algumas teorias da mente contemporâneas, separa a vida mental das outras propriedades que compõem o mundo e, posteriormente, porque tal argumento precisaria explicar como tais propriedades podem instanciar um conteúdo que não seria parte de um sistema físico [como o cérebro]. Deste modo, argumenta-se que, a partir de Ryle, a interação dos processos mentais com a possibilidade da existência de objetos externos à consciência não depende de nenhuma arquitetura biológica, mas dos elementos semânticos que utilizamos cotidianamente para falar e dizer o mundo. Esta postura, por um lado, redesenha críticas à chamada doutrina oficial e, por outro, nutre uma parcela de argumentos realistas que deveriam ser atacados e dissolvidos pelas atuais teorias da mente.

Palavras-chave: Realismo, linguagem, processos mentais, cognição, Ryle.

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Biografia do Autor

Léo Peruzzo Júnior, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil

Professor do Programa de Pós-Graduação de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná- PUCPR

 

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Publicado

2021-11-01

Como Citar

PERUZZO JÚNIOR, L. Realismo, linguagem e processos mentais: uma reconstrução crítica a partir da filosofia de G. Ryle. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 22, n. 3, p. 1–12, 2021. DOI: 10.4013/fsu.2021.223.04. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/20870. Acesso em: 29 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos