O gênio maligno cartesiano e a impossibilidade da mentira monstruosa
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2021.223.02Resumo
Neste artigo, trato da questão de saber se o gênio maligno poderia ter causado a ideia de Deus. Para determinar as capacidades do gênio maligno, realizo um experimento mental no qual reafirmo a conclusão de que um ser imperfeito nunca poderia ter causado uma ideia de perfeição e infinitude, ou seja, a ideia de Deus. O artigo está dividido em cinco seções e uma conclusão. Enquanto a primeira seção é introdutória, a segunda examina o problema de Deus e a certeza do conhecimento. Elucidando como a realidade é gradual de acordo com Descartes, na terceira seção trato da distinção entre realidade objetiva, formal e eminente. Por sua vez, na quarta seção, argumento que, se a realidade objetiva de Deus existe, isto é, uma ideia de perfeição, o gênio imperfeito do mal nunca poderia tê-la causado. A última seção examina o argumento reverso da quarta seção, a saber, se Deus poderia ter causado a existência do mal e da imperfeição.
Palavras-chave: Deus, gênio maligno, imperfeição.
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