Políticas linguísticas de um país monolíngue em uma sala de aula de uma comunidade bilíngue do interior do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.4013/1203Palavras-chave:
Políticas linguísticas, Bilinguismo, Línguas minoritáriasResumo
Tendo em vista que o Brasil é um país que se intitula monolíngue e sua língua majoritária é o Português, as línguas de imigração e indígenas são consideradas minoritárias, tendo menor prestígio na sociedade. Assim, o presente artigo teve por objetivo perceber se a língua italiana se fazia presente em sala de aula e quais as reações dos participantes das interações diante de sua presença. A pesquisa se deu em uma escola de uma comunidade da cidade de Carlos Barbosa, interior do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma comunidade bilíngue, falante do Português e do Italiano. As aulas de uma turma de pré-escola e do 1º ano foram assistidas e gravadas em áudio para verificar se havia ou não presença da língua italiana em sala de aula tanto pelos alunos quanto pela professora. Também foram feitas entrevistas com a professora das turmas e com a diretora da escola, assim como os pais dos alunos responderam questionários. Os resultados nos mostram que a língua italiana é valorizada pela professora, mas parece ser desvalorizada pela escola, como instituição. Não há práticas vigentes que incentivem esses alunos bilíngues a utilizarem, na escola, a língua italiana que aprenderam em casa.
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