ANTONIN ARTAUD LIBERTO DAS AMARRAS DO JUÍZO: O CORPO SEM ÓRGÃOS COMO CRÍTICA AO PENSAMENTO OCIDENTAL

Autores

  • Wuldson Marcelo Leite Souza Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.4013/3473

Palavras-chave:

Artaud. Juízo de Deus. Corpo sem órgãos. Teatro da crueldade.

Resumo

O presente artigo propõe avaliar a possibilidade de entender Antonin Artaud, o homem de teatro, como crítico de um pensamento racionalista que preponderou na civilização ocidental desde o teatro grego até o que nomeamos de modernidade. Tal proposta se utiliza do conceito do “corpo sem órgãos”, assim como da teoria de um teatro da Crueldade, cunhado por Artaud, como oposição a um juízo de Deus, o julgamento baseado em princípios que privilegiam a organização, o sistema racional e que escamoteia outras formas de apreensão de conhecimento – como os sentidos, as sensações, etc.. Os filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari foram um dos que mais se dedicaram ao estudo das obras de Artaud, por tal motivo, o livro Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia se torna fundamental para compor uma análise de como o “corpo sem órgãos” se interpõe ao conhecimento lógico racional.

Biografia do Autor

Wuldson Marcelo Leite Souza, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestre em Estudos de Cultura Contemporânea pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e graduado em filosofia pela UFMT

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Publicado

2014-01-28