As linhas ou alinhavos do tempo: jogos de linguagem e os sentidos de tempo nas Políticas Curriculares de História
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2016.203.8572Resumo
Neste artigo, recortamos algumas análises desenvolvidas a partir de interrogações da pesquisa intitulada “Políticas Curriculares do Ensino de História: os jogos de tempo e jogos de linguagem”. Essa pesquisa possui um recorte de análise que busca investigar os sentidos de sujeito e tempo na política curricular de história da rede municipal de uma cidade catarinense, construída pelos professores, no contexto das orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais de História. Nesse recorte específico do artigo, analisamos os sentidos de tempo dessa política curricular e tomamos como empiria o currículo em vigência, elaborado em 2011, que é analisado a partir de sugestões das “cadeias de equivalências”, “significantes vazio” e disputas por “hegemonias” trabalhadas por Ernesto Laclau (2011). No campo da Educação e do Currículo, nos aproximamos dos trabalhos de Alice Casemiro Lopes (2012), Alice Casemiro Lopes e Danielle dos Santos Matheus (2011), como também das produções de Elizabeth Macedo (2006, 2009) e, ainda, dos escritos de Carmen Teresa Gabriel (2011, 2013). Na primeira seção, fazemos uma breve cartografia das discussões sobre tempo no que importa para um breve panorama das discussões convencionadas sobre o tema em múltiplas áreas do conhecimento e, na sequência, destacamos as discussões do conceito de tempo consolidadas no campo da História, assim como as discussões relacionadas ao tempo e ao ensino da História. A partir desses argumentos, socializamos as análises acerca dos sentidos de tempo que são mobilizados nessa política curricular.
Palavras-chave: currículo, políticas públicas, ensino de história, tempo.
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