Trajetórias de professoras assistentes do Instituto de Educação do Rio de Janeiro nos anos 1960

Autores

  • Sonia Castro Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2016.203.9665

Resumo

Este artigo analisa a trajetória de professoras assistentes do Instituto de Educação do Rio de Janeiro na década de 1960, cuja única formação, geralmente, ocorria em escolas normais, de nível médio. O ingresso dessas docentes justificava-se pela carência de profissionais mais qualificados e pelo aumento do fluxo de normalistas em razão da expansão da rede pública escolar. A abordagem teórica incorpora estudos sobre trajetórias de acordo com Giovani Levi e Claude Dubar, considerações a respeito da socialização realizada pelo programa institucional segundo a visão de François Dubet, além do conceito de experiência, na acepção de Edward P. Thompson, enquanto a metodologia baseia-se na análise documental e produção de entrevistas à luz da história oral. Conclui-se que o trabalho docente, apesar de possuir forte carga de subjetividade, pressupõe uma ação que depende da adesão dos sujeitos ao projeto escolar.

Palavras-chave: História da Educação, Instituto de Educação, professoras assistentes.

Biografia do Autor

Sonia Castro Lopes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora do PPGE da UFRJ. Pesquisadora e atual coordenadora do programa de Estudos e Documentação Educação e Sociedade (Proedes/UFRJ). Realiza pesquisas sobre história da educação, história da formação docente, história das  instituições, sujeitos e práticas educacionais.

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Publicado

2016-08-24