Medicalização da educação: problematizações e arquegenealogia a partir da “Revista de Educação” do estado do Espírito Santo (1934-1937)
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2021.251.24Resumo
Este artigo é resultado de parte de uma dissertação de mestrado que objetivou problematizar a disseminação de discursos medicalizantes na educação infantil. O conceito de medicalização é apresentado segundo a perspectiva de autores como Foucault, Illich, Szasz, entre outros teóricos. O texto trata como essencial o conceito de discurso a partir de Foucault, desse modo desenvolvemos uma arquegenealogia, a qual consistiu em uma pesquisa documental que utilizou como monumento a “Revista de Educação”, publicada no estado do Espírito Santo entre os anos de 1934 e 1937. Selecionamos para análise matérias que explicitavam, em especial, o valor destinado às relações entre educação e saúde, enfatizando a hierarquia saber/poder da saúde sobre a educação, trazendo inúmeros preceitos higienistas que nos permitiram uma compreensão sobre como os referidos escritos disseminaram preconceitos e exclusões nos cotidianos escolares no estado do Espírito Santo.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Educação Unisinos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Educação Unisinos acima explicitadas.