Análise do Comportamento Aplicada: A Percepção de Pais e Profissionais acerca do Tratamento em Crianças com Espectro Autista

Autores

  • Deborah Luiza Dias de Sousa Universidade de Fortaleza
  • Annaline Luzia da Silva Universidade de Fortaleza
  • Camila Maria de Oliveira Ramos Universidade de Fortaleza
  • Cynthia de Freitas Melo Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2020.131.06

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) atinge cerca de 70 milhões de pessoas no mundo, assumindo um maior destaque na sociedade, e determinando a necessidade de tratamentos acessíveis e eficazes, principalmente na infância. Nesse contexto, propostas de intervenção baseadas no modelo da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) ganham espaço de atuação no Brasil, devido a sua popularização e efetividade em outros países, e por obter resultados cientificamente comprovados. Para agregar informações, a presente pesquisa objetivou identificar a percepção dos pais e profissionais sobre a aplicação da técnica ABA em crianças com TEA. Foi realizada uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, que contou com 17 participantes (nove profissionais e oito familiares de crianças com TEA), que responderam um roteiro de entrevista adaptado para cada grupo, cujo dados foram compreendidos por meio de análise lexical no software IRaMuTeQ (Interface de R pour les Analyses Multimensionnelles de Textes et de Questionnaires). Os resultados mostram que a ABA viabiliza uma melhora nas habilidades sociais e afetivas de crianças com TEA, ao reforçar comportamentos socialmente aceitos e modificar os não aceitos, reduzindo os comportamentos repetitivos e estereotipias. Conclui-se a importância da ABA como técnica eficiente para o desenvolvimento da criança e sua adaptação na sociedade.

Biografia do Autor

Deborah Luiza Dias de Sousa, Universidade de Fortaleza

Graduanda em Psioclogia

Annaline Luzia da Silva, Universidade de Fortaleza

Cientista social. Graduanda em Psicologia pela Universidade de Fortaleza e bolsista da Fundação Edson Queiroz.

Camila Maria de Oliveira Ramos, Universidade de Fortaleza

Psicóloga. Mestranda em psicologia pela Universidade de Fortaleza e bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP).

 

 

Cynthia de Freitas Melo, Universidade de Fortaleza

Psicologa. Doutora em Psicologia.

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Publicado

2020-07-23

Edição

Seção

Artigos