Associação entre autoavaliação e a análise de informantes sobre sintomas psicopatológicos em uma amostra adulta

Autores

  • Andressa Celente Ávila Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Marina Pante Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.
  • Marina Balem Yates Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Dhiordan Cardoso Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Daiana Meregalli Schütz Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Margareth da Silva Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2019.123.10

Resumo

As escalas de autorrelato se caracterizam pela validade ecológica,viabilidade e facilidade de aplicação. Entretanto, as informações podem estarenviesadas devido aos pacientes terem a tendência a minimizar as respostas sendo,portanto, importante considerar a avaliação de informantes. O objetivo deste estudofoi investigar a associação entre a autoavaliação de adultos e a avaliação realizadapor informantes quanto a sintomas psicopatológicos. A amostra deste estudo foicomposta por 330 adultos com idades entre 18 e 59 anos que responderam a AdultSelf-Report e 330 informantes preencheram a Adult Behavior Checklist. Foramutilizadas análises descritivas e inferenciais. Foi conduzido um Teste t para gruposindependentes para comparar os resultados das escalas preenchidas pelorespondente e pelo informante. A magnitude das diferenças foi calculada a partir dotamanho do efeito (effect size) pelo d de Cohen. Também foi realizada uma análisede Coeficiente de Correlação de Pearson para investigar as associações entre asrespostas das escalas. Os resultados deste estudo corroboram com as evidências deque a avaliação de sintomas psicopatológicos entre respondentes e informantes apresentam diferenças, podendo ser uma vantagem em um processo de avaliação eposterior subsídio para planejamento de tratamento. Conclui-se que, embora asinformações oriundas de questionários de autorrelato sejam relevantes, é necessárioconsiderar outras fontes de dados do quadro do sujeito, a fim de tornar o diagnósticomais acurado.

Palavras-chave: autorrelato; avaliação de sintomas; escalas; psicopatologia.

Biografia do Autor

Andressa Celente Ávila, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Psicóloga (PUCRS), Mestre em Psicologia (PUCRS), Doutoranda em Psicologia (PUCRS) e Docente da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves.

Marina Pante, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Psicóloga (PUCRS), Mestre em Psicologia (PUCRS) e Doutoranda em Psicologia (UFRGS).

Marina Balem Yates, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Psicóloga (PUCRS), Especialista em Terapias Cognitivo-Comportamentais (InTCC) e Mestranda em Psicologia (PUCRS).

Dhiordan Cardoso Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Psicólogo(PUCRS) e Doutorando em Psiquiatra (UFRGS).

Daiana Meregalli Schütz, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Psicóloga (PUCRS), Especialista em Psicologia Clínica de Técnicas Integradas (IFP), Especialista em Psicologia Jurídica (CFP) e Mestranda em Psicologia (PUCRS).

Margareth da Silva Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Psicóloga (PUCRS), Mestre em Psicologia (PUCRS), Doutora em Psiquiatria e Psicologia Médica (Unifesp), pesquisadora Produtividade CNPq-1C, professora titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da PUCRS e Coordenadora do Grupo de Pesquisa Avaliação e Atendimento em Psicoterapia Cognitiva e Comportamental. Atualmente é Decana Associada da Escola de Ciências da Saúde (PUCRS).

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Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Artigos