Quando dizemos a mesma coisa de formas diferentes: sinonímia e alternância

Autores

  • Heronides Moura UFSC
  • Ana Luiza Bazzo UFSC

Resumo

Nesse artigo, revisitamos o conceito de sinonímia a fim de testar a hipótese defendida por Pinker (2008) de que duas formas sintáticas alternantes não podem ter o mesmo significado. Analisamos construções alternantes como pintar a parede/pintar na parede, pegar o livro/pegar no livro e tocar o vidro/tocar no vidro, com o objetivo de observar se o efeito holístico está de fato associado à forma transitiva direta. A conclusão é que a hipótese de Pinker (2008) não é confirmada pelos dados do português. Por fim, defendemos que uma teoria contextual da sinonímia explica melhor os dados analisados e que a construção gramatical e a escolha lexical são os dois fatores determinantes da sinonímia, sendo ambos intermediados pelo contexto.

Palavras-chave: sinonímia, cognição, alternâncias.

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Publicado

2010-12-03

Como Citar

Moura, H., & Bazzo, A. L. (2010). Quando dizemos a mesma coisa de formas diferentes: sinonímia e alternância. Calidoscópio, 8(3), 226–233. Recuperado de https://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/459

Edição

Seção

Artigos