Esquecimento e reconstrução - Memória e experiência na arquitetura da cidade
Resumen
O artigo apresenta algumas formas pelas quais a cidade atual se desenvolve frente aos conceitos de memória e velocidade e como as premissas de um “novo e transitório espaço” têm evoluído na medida de “novas e transitórias formas” de articulação do usuário com este espaço produzido, cada vez mais “espetacularizado”. Busca também explorar recentes teorias voltadas para a cidade contemporânea e temas colocados em debate no cenário da arquitetura e da sociedade atuais. Para seu desenvolvimento, discutiremos alguns novos caracteres impressos na dimensão física do espaço urbano e suas implicações no uso e expressividades cotidianas. Não trataremos do espaço físico como totalidade de dispositivos materiais em que os planos arquitetônicos aparecem, mas do espaço “totalizado”, fenomenológico, onde se manifestam as relações obtidas pelo jogo de significantes sensoriais relacionadas ao uso e à percepção dos fenômenos do ambiente. Desta forma, pretendemos abordar o caráter coletivo e dinâmico do espaço físico “emergente” através de suas novas interferências e da relação desenvolvida através da associação ou desvinculação da arquitetura e seus usuários. As conclusões nos permitem evidenciar a existência efetiva e necessária deste novo espaço dentro do conjunto de tipos espaciais que conformam a cidade e averbar de que forma a transitoriedade (dos espaços e dos corpos) tem contribuído para a modificação das identidades sociais no contexto contemporâneo.
Palavras-chave: memória, identidade, contemporaneidade, velocidade.Descargas
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