Institutionalization and judicialization of health: the Brazilian’ crisis scenario
DOI:
https://doi.org/10.4013/rechtd.2023.152.03Abstract
This work analyzes Brazilian institutional crisis established from the perspective of the judicialization of health and the effects caused by the lack of systemic communication between the different spheres of government (Executive and Judiciary). The methodology used was doctrinal and legislative research through the method of bibliographic, dissertation, and argumentative procedure. As a result, we verified the difficulty of obtaining the social right to health in its fullness, mainly due to the long queues for simple medical tests and procedures, which increases the judicialization and, consequently, the budgetary impact, especially from the point of view of the state. In this context, it is necessary to use broader communication techniques, such as the structural process, institutional dialogue, and magistrate assistance tolls, such as NAT-JUS, which aims to solve complex issues systemically and not just individually.References
AVILA, A.P.O.; MELO, K.C.C.D. 2018. Separação de poderes e diálogos institucionais nos litígios envolvendo o direito à saúde. Revista de Investigações Constitucionais, 5(1):83-108.
BARROSO, L.R. 2009. Judicialização, ativismo judicial e legitimidade democrática. Suffragium - Revista do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, 5(8):11-22.
BUENO, F.T.C.; SOUTO, E.P.; MATTA, G.C. 2021. Notas sobre a Trajetória da Covid-19 no Brasil. In: G.C. MATTA et al. (Org.). Os impactos sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia. Série Informação para Ação na Covid-19. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, Ebook.
CALABRESI, G.; BOBBITT, P. 1984. Tragic choices. Nova Iorque, W.W. Norton & company.
CANELA JÚNIOR, O. 2009. A efetivação dos direitos fundamentais através do processo coletivo: o âmbito de cognição das políticas públicas pelo Poder Judiciário. São Paulo, Sp. Tese (Doutorado em Direito Processual). Faculdade de Direito – Universidade de São Paulo, 151 p.
CECHIN, J. 2021. Judicialização da Saúde: Direitos e Consequências. REI - Revista Estudos Institucionais, 7(1):207–225.
DIDIER JR., F.; ZANETI JR., H.; OLIVEIRA, R.A. 2020. Elementos para uma teoria do processo estrutural aplicada ao processo civil brasileiro. Revista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, 75(1):101-136.
FIOCRUZ. 2022. Nota técnica nº 23 – Demanda potencial de atendimentos hospitalares em razão da pandemia de COVID-19. Available from: https://bigdata-covid19.icict.fiocruz.br/nota_tecnica_26.pdf. Accessed 6 set. de 2023.
FIOCRUZ. 2021. Nota técnica nº 22 – O “represamento” do atendimento em saúde no SUS. Rio de Janeiro. Available from: https://bigdata-covid19.icict.fiocruz.br/nota_tecnica_22.pdf. Accessed 6 set. de 2023.
FREITAS, C.M. et al. 2020. O Brasil Seis Meses após a Declaração da Covid-19 como Pandemia Global. In: P.M. BUSS; L.E. FONSECA (org.), Diplomacia da saúde e Covid-19: reflexões a meio caminho. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, Ebook.
GÓES, G.S. 2021. Ativismo judicial, judicialização da política e politização da justiça no estado de direito contemporâneo. Revista Interdisciplinar do Direito - Faculdade de Direito de Valença, 19(2):93–106.
HOGG, P.W.; BUSHELL, A.A. 1977. The Charter Dialogue between Courts and Legislatures (Or Perhaps the Charter of Rights Isn’t Such a Bad Thing after All). Osgoode Hall Law Journal, 35(1):75-124.
LIMA, F.R. de S. 2022. Direito e a política nos julgamentos da Suprema Corte em direito à saúde. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, 22(89):75-112.
LIMA, F.R. de S. 2021. Enomização da judicialização da saúde: provocações sistêmicas. Revista Brasileira de Sociologia do Direito, 8(3):152-184.
LIMA, F.R. de S. 2020a Decisões do STF em direito à saúde: aspectos econômicos e políticos. (Coleção teses em doutoramento). São Paulo, Almedina, 195 p.
LIMA, F.R. de S. 2020b. A quebra de paradigmas do Supremo Tribunal Federal em direito à saúde e a ausência da consistência teórica. Revista Jurídica-Unicuritiba, 2(1):377-396.
LIMA, F.R. de S. 2016. Excesso de autorreferência e falta de heterorreferência: o simbolismo da atuação do STF em direito à saúde. Revista Direito GV, 12(1):691-717.
LOPES, J.R. de L.; Lima, F.R. de S.; Lunardelli, J.M. 2022. Direito, Desenvolvimento e Impacto das Decisões Judiciais. Revista Direito Mackenzie, 16(1):1-19.
MASCARENHAS, C.G.; RIBAS, L.M. 2020. Materializando diálogos institu¬cionais na judicialização da saúde pública – propostas de convenções processuais coletivas, LINDB e transparência. Revista de Investigações Constitucionais, 7(1):285-317.
MENDES, G.F., AFONSO, J.R., VERAS, D.V., 2020. Combate à pandemia e suas consequências econômicas e sociais: coordenação, cooperação e consórcio. In: Mendes, G. F., Santana, H. L. S., Afonso, J. R., eds. Governance 4.0 para Covid-19 no Brasil: propostas para gestão pública e para políticas sociais e econômicas. São Paulo, Almedina. Ebook.
MONTESQUIEU, C.L.S., 1996. O espírito das leis. São Paulo, Martins Fontes.
NABAIS, J.C. 2002. A fase oculta dos direitos fundamentais: os deveres e os custos dos direitos. Revista Direito Mackenzie, 3(2):9-30.
PIERDONÁ, Z.L. 2019. O ativismo judicial na seguridade social brasileira: a violação dos princípios constitucionais e a inobservância das escolhas feitas pelos Poderes Legislativo e Executivo. Católica Law Review, 3(1):159-182.
SALVO, A.; SILVA, A.P.S.; BERGSTEIN, G. 2022. Reflexos nacionais e internacionais e os impactos da pandemia de Covid-19: uma visão ítalo-brasileira. In: A.C. SCALQUETTE et al. (org.) What’s up? Desafios ao Direito. São Paulo, Almedina. Ebook.
SILVA, R.M. 2017. Ativismo Judicial e Controle de Políticas Públicas. Revista Brasileira de Políticas Públicas, 7(1):14-28.
VITORELLI, E. 2018. Levando os conceitos a sério: processo estrutural, processo coletivo, processo estratégico e suas diferenças. Revista de Processo, 43(284):333-369.
Downloads
Published
Issue
Section
License
I grant the journal RECHTD the first publication of my article, licensed under Creative Commons Attribution license (which allows sharing of work, recognition of authorship and initial publication in this journal).
I confirm that my article is not being submitted to another publication and has not been published in its entirely on another journal. I take full responsibility for its originality and I will also claim responsibility for charges from claims by third parties concerning the authorship of the article.
I also agree that the manuscript will be submitted according to the journal’s publication rules described above.