Hume sobre prazer e valor e o desafio Kantiano
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2018.192.04Resumo
Neste texto examino as teses de Hume sobre a natureza dos sentimentos morais usando como contraste o desafio kantiano a todos os princípios práticos materiais: que eles são todos de um mesmo tipo, baseados no amor de si e tornando todas as escolhas, inclusive as morais, fungíveis hedonicamente. Exploro a posição de Hume quanto ao prazer ser constitutivo do sentimento moral como uma resposta àquele desafio argumentando que para ele somente o prazer é essencialmente valioso para seres como nós. Essa posição fundamenta uma noção de valor que através de uma visão “progressiva ou dinâmica” da natureza humana informa uma concepção de prazer moral – um “gosto em traços de caráter”- como um tipo distinto de prazer que não está sujeito ao um critério meramente quantitativo para guiar a escolha moral.
Palavras-chave: Filosofia moral de Hume, sentimentos morais, natureza humana, Kant.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.