Inglês em tempos de globalização: para além de bem e mal
Resumo
Este trabalho relembra três leituras para o fenômeno do vínculo inalienável entre globalização e inglês: a leitura ingênua, que vê a mundialização da língua como natural e neutra; a leitura crítica, fortemente timbrada pela ideologia nacionalista e anti-imperialista, que a interpreta como mais uma instância da dominação americana sobre o mundo; e a leitura crítica da leitura crítica, que aponta os limites da posição anti-imperialista na nova ordem mundial posta pela globalização. Contudo, qualquer que seja a leitura, ninguém quer/pode esperar mais para aprender inglês. Essa urgência nos coloca cara a cara com a ineficiência histórica da escola pública para ensinar língua estrangeira, prerrogativa dos cursos livres de idiomas, situação que vinha/vem fazendo do domínio do inglês, entre outras línguas, um capital cultural garantido apenas para filhos das classes mais abastadas. Para esses, começa a assomar no horizonte também as chamadas escolas bilíngües. E para os outros, os desvalidos da sorte?
Palavras-chave: globalização, educação pública, ensino-aprendizagem de LE.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo à Calidoscópio o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Calidoscópio acima explicitadas.