As molduras possíveis para o Petrolão: uma análise de enquadramento de Carta Capital e Veja

Autores

  • Carla Candida Rizzotto Universidade Federal do Paraná
  • Giulia Sbaraini Fontes Universidade Federal do Paraná
  • Paulo Ferracioli Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.4013/ver.2016.30.73.02

Resumo

Este artigo tem como objetivo verificar quais foram os enquadramentos realizados pelas revistas Veja e Carta Capital a respeito da operação Lava-Jato. Enquadramento é um conceito amplo, que começou a ser utilizado no campo da Comunicação nos anos 1980. A primeira definição do termo dentro do campo foi a de Gaye Tuchman (1978), que dizia que o enquadramento das notícias define e constrói a realidade; a origem do conceito, entretanto, vem de Erving Goff man (1974), que estudou o framing sob a ótica das ciências sociais. Foram analisadas, tendo como base as categorias de Robert Entman (1993), as matérias de capa que faziam referência ao tema, no período de janeiro de 2014 a junho de 2015, resultando em 9 matérias da Carta Capital e 19 matérias da Veja. A análise forneceu subsídios para se pensar a relação contemporânea estabelecida entre a mídia e a política, bem como a pertinência teórica do conceito de enquadramento para a análise da cobertura jornalística dos fatos políticos.

Palavras-chave: Lava-jato, enquadramento noticioso, construção social da realidade.

Biografia do Autor

Carla Candida Rizzotto, Universidade Federal do Paraná

Doutora em Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná. Professora colaboradora do PPGCom/UFPR e bolsista de pós-doutorado do programa PNPD/Capes. Membro do Grupo de Pesquisa Comunicação e Mobilização Política.

Giulia Sbaraini Fontes, Universidade Federal do Paraná

Graduanda do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná. Membro do Grupo de Pesquisa Comunicação e Mobilização Política.

Paulo Ferracioli, Universidade Federal do Paraná

Jornalista, advogado, mestrando do PPGCom da Universidade Federal do Paraná. Membro do Grupo de Pesquisa Comunicação e Mobilização Política.

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Publicado

2016-01-12

Edição

Seção

Artigos