https://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/issue/feedQuestões Transversais2024-12-31T17:04:51-03:00Jairo Ferreirajairoferrei@gmail.comOpen Journal Systemshttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26640A Cartografia sensível na comunicação2023-08-03T08:54:14-03:00Jussia Venturajussiac@gmail.comLidia Rodartelidiakarolina@gmail.com<p>Este artigo tem por objetivo a construção de uma Cartografia Sensível como proposta metodológica para a Comunicação Social. Buscamos desenvolver um método que mapeie os pontos de contato, de interação, com o objetivo de analisar o que promove o afeto entre um público e um produto midiático. Para isso, nos apoiamos na fenomenologia, suas técnicas metodológicas e categorias de análise, definindo, aqui, duas categorias para empreender a análise: temporalidade e cooperação; visto que ambas se relacionam de forma a moldar interações e relações. A metodologia proposta faz referência aos princípios rizomáticos de Deleuze e Guattari (2007), porém ancorada na cartografia proposta por Martín-Barbero (2002), que possui como característica a fluidez.</p> <p><br style="font-weight: 400;" /><br style="font-weight: 400;" /></p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversaishttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26479Reflexões sobre cartografia a partir do pesquisador-fenômeno2023-07-28T17:31:19-03:00Bruno Guimarães Martinsbrunomartins@fafich.ufmg.brWilliam David Vieirawilliamdavidvieira@gmail.com<p>Neste artigo, exploramos uma narrativa que privilegia como partida o “eu” do pesquisador-fenômeno – a vivência de um dos autores do texto, organizada enquanto este caminha por um pequeno trecho, previamente escolhido, da cidade de Ouro Preto (MG/Brasil). Diante de tal experiência recortada, impõe-se uma cartografia que induz e sustenta o relato trazido pela vivência, compondo então a metodologia, juntamente com um percurso teórico embasado no campo da comunicação, mas que aciona mais disciplinas, como antropologia, história e literatura. Isso nos faz suscitar reflexões analíticas da ordem da aparição do gesto cartográfico em uma escrita autoetnográfica, o que permite situar o leitor numa tessitura social cujas realidades ora descritas, ora imaginadas são tão mutáveis quanto aqueles que se movem pelo referido espaço urbano.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversaishttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26482Pensando cartografias em uma pesquisa entre comunicação, arte e cidade2023-07-03T09:57:30-03:00Danielle Marcia Hachmann de Lacerda da Gamadani.dagama@hotmail.com<p>Neste artigo, teço reflexões sobre perspectivas que têm guiado minha investigação de tese em Comunicação sobre (com) artistas de rua no Rio de Janeiro. O recorte em suas práticas propõe pensá-las como produtoras de metamorfoses potentes, ainda que efêmeras, no espaço urbano. Baseio-me em perspectivas cartográficas, aliadas a uma sociologia do cotidiano, para agenciar-me e refletir sobre o campo, a fim de seguir os atores em seus saberes de rua. É possível notar que artistas de rua desenvolvem um conhecimento afetivo e sensível adquirido em seus percursos e performances na cidade, no intuito de nela intervir e convocar seus públicos, em momentos de “ser/estar-junto-com” (MAFFESOLI, 1988). Considero que esses saberes podem guiar, também, os percursos do cartógrafo.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversaishttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26630Cartografias jornalísticas2023-09-30T00:11:39-03:00Antônio Heleno C Laranjeiratonicaldasmail@gmail.comSonia Aguiarsaguiar.ufs@uol.com.br<p>Este artigo aborda as “cartografias jornalísticas” como um intercampo de estudos a partir das Geografias da Comunicação e das Geocomunicações, cujos pressupostos epistemológicos e metodológicos mobilizam conhecimentos das áreas de Geografia, Comunicação e Computação. Inicialmente, apresenta-se brevemente o processo de transformação da cartografia sob o impacto das chamadas geotecnologias e das plataformas digitais. Em seguida, reconstitui-se a trajetória de construção (ainda inacabada) do conceito de “cartografia jornalística”, a partir de uma busca exploratória do termo em quatro idiomas, na qual fica evidente o protagonismo dos geógrafos em detrimento dos pesquisadores da Comunicação e do Jornalismo. Por fim, propõe-se uma discussão sobre a relação dos mapas midiáticos com a eficácia comunicativa e a ética jornalística, tomando-se o “geojornalismo” inaugurado pelo projeto InfoAmazonia como paradigmático. Conclui-se pela urgência de uma agenda de pesquisa sobre a cartografia na perspectiva da Comunicação e dos Estudos do Jornalismo.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversaishttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26528Lugares que situam 2023-07-10T14:54:35-03:00Monica Klemzmonicaklemz2013@gmail.comElianne Ivo Barrosoelianneivo@gmail.com<p>A partir da observação de que determinadas obras audiovisuais fazem uso do espaço como sintoma, testemunho ou personagem da história, apresentamos um estudo de como esses lugares são representados nos filmes. Identificamos cinco categorias, a saber: o Lugar-mesmo, o Lugar-outro, o Não-lugar, a Zona Autônoma Temporária (T.A.Z.) e o Translugar. Situados dentro de um determinado espaço social geográfico, em uma região, apontam os deslocamentos possíveis entre esses lugares, suas paisagens e as relações com as fronteiras desses territórios, que ao serem delimitadas, podem ser translocadas ou transgredidas.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversaishttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26633O método cartográfico na pesquisa sobre estratégias audiovisuais plataformizadas de mulheres musicistas independentes2023-08-07T10:58:45-03:00Belisa Zoehler Giorgisbelisa@gmail.comTiago Ricciardi Correa Lopestricciardi@unisinos.br<p>O artigo apresenta uma discussão do uso do método cartográfico em estudo em desenvolvimento que observa e analisa as estratégias audiovisuais utilizadas pelas mulheres musicistas independentes de Porto Alegre, que são compositoras, cantoras e instrumentistas, e que lançaram produtos musicais durante a pandemia da Covid-19. Esse olhar se desenvolve na perspectiva das audiovisualidades e da tecnocultura, considerando questões de gênero e interseccionalidade nesse desdobramento do processo de plataformização do audiovisual. O uso do método cartográfico, iniciado pelo movimento da flânerie em meio digital, resultou na definição do corpus, a partir do mapeamento de artistas, de seus lançamentos e de seus vídeos. Na continuidade da aplicação do método, foram organizadas as coleções, procedimento ao qual se seguirá o da autenticação de tendências, observadas como constelações, dentro das noções da cartografia de inspiração benjaminiana.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversaishttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26387Cartografias e geopoéticas2023-06-15T11:32:19-03:00David Sperlingsperling@sc.usp.br<p>O artigo aproxima o campo das cartografias do campo das geopoéticas, demarcando conceitualmente um modo de ser das cartografias críticas como geopoéticas de espacialização da informação. Estas se apresentam como dispositivos para visibilização de processos socioespaciais emergentes e conformações de mundos mais-que-humanos tornadas invisíveis pelas lógicas consensuais. Neste sentido, referenciais teóricos e práticas cartográficas recentes são tecidos para apresentar experimentações conceituais e artísticas comprometidas com outras cartografias e formas de ver o mundo.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversaishttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26562Cartografando causas2023-07-03T10:18:37-03:00Arion Fernandesarionfer@hotmail.comFernanda Sagrilo Andresfernandaandres@unipampa.edu.brJuliana Petermannpetermann@ufsm.br<p>Cada vez mais percebemos as marcas posicionando-se a partir de causas sociais. A temática da diversidade e da inclusão parece ser o assunto da vez. Nossa intenção é cartografar a presença das causas sociais nos discursos contemporâneos das marcas. Para tanto, a partir do escopo teórico da publicidade de causa e metodológico da cartografia, imergimos no acervo do Clube da Criação e analisamos as publicações de 2022 e 2023, buscando identificar o grau de engajamento das marcas anunciantes em relação às causas. Ao final, concluímos que a maior parte das campanhas publicitárias se enquadram nos níveis de plataforma e protagonista. Já o marcador mais recorrente é o de identidade de gênero, enquanto a causa menos abordada é a etária e a geracional.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversaishttps://revistas.unisinos.br/index.php/questoes/article/view/26462Devenir-poeira/ruína2023-06-17T22:42:09-03:00Fabíola Ballarati Chechettofabiolachechetto@gmail.com<p>Este trabalho propõe rever os significados que a cartografia da/na comunicação poderá suscitar quando em confronto com uma experiência empírica. Apresenta-se alguns <em>modos de conceituar</em> cartografia na comunicação como modos de conhecer insurgentes à equivalência mapa-território. Nesse sentido compara-se a exposição “Eu, Villa Adriana” de Luca Vitone em São Paulo e Roma. A análise mostra: <em>Roteiros</em> das mediações que se pretendem equivalentes ao território; <em>Trajetos</em> suscitados pela <em>interação</em> entre sujeitos; <em>Deriva</em> como estratégia heurística que faz navegar pelo imprevisível dos lugares do território, desfazendo a certificação dos lugares mapeados, no jogo visualidade/visibilidade. A experiência faz diferença para uma epistemologia que, ao cartografar o movimento dos possíveis significados do conceito, visibiliza uma <em>cartografia do comunicar</em> nos modos de ver/olhar, falar/dizer, conhecer/pensar e permite revisão dos sentidos do já visto/sabido, incorporando à cartografia o risco da surpresa.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Questões Transversais