Notas sobre o processo de desenvolvimento da metade sul e norte do estado do Rio Grande do Sul: uma abordagem comparativa
Resumo
A economia gaúcha vem demonstrando grande discrepância regional tanto em termos sociais como em termos econômicos. Com base neste paradigma, o presente artigo visa, a partir da constituição histórica, da dinâmica econômica do Rio Grande do Sul, a entender melhor este processo de desigualdades regionais. Desta forma, procura-se identificar os setores dinamizadores e suas devidas características nas Regiões Metade Sul e Norte do Rio Grande do Sul (RS). A abordagem metodológica faz-se em cima das comparações socioeconômicas entre essas regiões. O principal resultado obtido foi à constatação do latifúndio, do pouco empreendedorismo e do conservadorismo dos capitalistas da chamada Metade Sul, onde se somam a baixa densidade demográfica, o mercado limitado e a inexistência de economias de aglomeração, fatores determinantes para a estagnação da região. Enquanto isso, na Metade Norte, o desenvolvimento foi calcado em bases capitalistas, interligado aos centros comerciais de Porto Alegre e Caxias, destacando-se o desenvolvimento das pequenas propriedades rurais e a agricultura voltada para subsistência, proporcionando uma maior pujança no crescimento e desenvolvimento desta região.
Palavras-chave: ocupação territorial; desigualdades regionais; crescimento econômico.
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