A Action Française e sua transição da monarquia orgânica para o colaboracionismo de Vichy (1908-1940)
DOI:
https://doi.org/10.4013/hist.2022.263.14Resumo
Os movimentos conservadores têm como norteadores o pragmatismo ditado pela tradição nacional e o percurso estabelecido do passado ao presente. No caso da Action Française houve a afirmação destes valores firmados na monarquia orgânica, ou seja, no corporativismo estabelecido na família como base da sociedade, e no rei como ponto centralizador de forças políticas. Assim, consolidava-se seu projeto entre o final dos anos 1890 e primeiros anos do século XX. Todavia, por ser movimento longevo, sua configuração doutrinária passou por alteração sob a necessidade de atualização e coerência aos problemas contemporâneos. Deste modo, é proposta do artigo analisar as bases doutrinárias do movimento e a recepção da Action Française dos primeiros anos do século XX à ascensão do fascismo. Para tanto, se utilizará como fonte o periódico homônimo ao movimento, de vigência entre os anos de 1908 e 1944, no intuito de perceber as alterações e permanências sofridas pela Action Française no processo de fascização e as tensões entre a atualização doutrinária e seus aspectos originais.
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