“Parecia que athé o Céu se fachara ao clamor do Povo aflito”: epidemia no Grão-Pará (1748-1750)
DOI:
https://doi.org/10.4013/hist.2022.261.03Resumo
Entre 1748-1750, o norte da América lusitana foi palco de uma epidemia
destacada pela alta mortalidade causada entre a população indígena. Dentre os diferentes
aspectos do surto estava o ineditismo dos sintomas, que trouxera para o conhecimento
médico da época incertezas quanto ao enquadramento da doença e à proposição de sua
cura. O grande número de mortos lançou a cidade de Belém, sede da capitania do Grão-
-Pará, num cotidiano marcado por apreensões religiosas e gestos de contrição, traduzidas
em ruas invadidas por procissões e corpos insepultos. Ao mesmo tempo, a diminuição da
oferta de mão de obra instigou uma crise produtiva, com uma cidade onde seus moradores
reclamavam da fome, do decrescimento da coleta das “drogas do sertão” e do plantio das
roças. O presente artigo tratará dessa epidemia, explorando dimensões relacionadas à
análise dos sintomas da doença e do impacto do contágio na cidade de Belém.
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