https://revistas.unisinos.br/index.php/gaea/issue/feedGaea - Journal of Geoscience2016-06-17T09:54:15-03:00Francisco Tognoliftognoli@unisinos.brOpen Journal SystemsGæa – Journal of Geosciencehttps://revistas.unisinos.br/index.php/gaea/article/view/gaea.2016.91.01Diversidade de grãos de pólen das principais fitofisionomias do cerrado e implicações paleoambientais2016-06-17T09:54:15-03:00Raquel Franco Cassinoraquelcassino@degeo.ufop.brCaroline Thaís Martinhoctmartinho@yahoo.comSilane Caminhasilane.silva@gmail.com<p>O Cerrado é um dos biomas com maior biodiversidade florística do Brasil e encerra uma grande diversidade de formações vegetais. A história do Cerrado e suas modificações ao longo dos últimos milênios, influenciadas, entre outros fatores, por mudanças climáticas, foram determinantes no estabelecimento das características atuais da paisagem nas regiões dominadas por essa vegetação. O conhecimento da flora polínica característica dos diferentes ambientes que fazem parte desse bioma tem importantes aplicações. Por exemplo, estudos palinológicos de sedimentos depositados no Quaternário tardio constituem uma importante fonte de dados sobre a história recente do Cerrado e sobre a paleoecologia do Brasil Central. O estudo desses registros deve se basear no conhecimento de conjuntos polínicos atuais e na relação observada entre esses conjuntos e a vegetação atual. Com essa finalidade, neste catálogo, são apresentados sessenta tipos polínicos identificados em amostras superficiais coletadas em três parques nacionais, áreas de preservação da vegetação do Cerrado. Estão assinaladas a ocorrência e a abundância de cada tipo polínico nos diversos ambientes amostrados e foram caracterizados os táxons polínicos que podem ser considerados indicadores desses ambientes em estudos paleoecológicos.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Cerrado, morfologia polínica, fitofisionomias.</p>2016-06-16T00:00:00-03:00Copyright (c) https://revistas.unisinos.br/index.php/gaea/article/view/gaea.2016.91.02Associações naturais de conodontes Mesogondolella spp., Grupo Itararé, Cisuraliano da Bacia do Paraná2016-06-17T09:54:15-03:00Everton Wilnerevertonwilner@unc.brValesca Brasil Lemosvalesca.lemos@ufrgs.brAna Karina Scomazzonakscomazzon@yahoo.com.br<p>Conodontes são cordados primitivos que viveram durante o Paleozoico até a sua completa extinção, no Triássico. Exclusivamente marinhos, são largamente utilizados em estudos bioestratigráficos e em estudos sobre a evolução dos vertebrados, atualmente, em um novo viés, com as descobertas de associações naturais de multielementos que ajudam a compreender melhor os mecanismos evolutivos dos primeiros vertebrados e de sua paleobiologia. Pesquisadores do Museu da Terra e da Vida do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (CENPALEO) descobriram dezenas de elementos ramiformes próximos à cidade de Mafra, SC, que macroscopicamente se assemelhavam a espículas de poríferos, comuns em afloramentos da região. Após uma análise mais detalhada, esses elementos foram identificados como aparelhos alimentares de conodontes, em geral completos e bem preservados. Este trabalho relata características dos aparelhos alimentares da primeira ocorrência de conodontes na Bacia do Paraná. Essa descoberta evidencia a presença de conodontes gondolelídeos pertencentes ao gênero <em>Mesogondolella</em>, marcadores do Cisuraliano, e permite discutir sobre as faunas desses cordados primitivos de acordo com as associações naturais encontradas no Folhelho Lontras da Formação Rio do Sul, Grupo Itararé, Bacia do Paraná.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong><em>Mesogondolella</em>, Cisuraliano, Folhelho Lontras, Permocarbonífero.</p>2016-06-16T00:00:00-03:00Copyright (c) https://revistas.unisinos.br/index.php/gaea/article/view/gaea.2016.91.03Lenhos in situ de coníferas do Triássico Superior, em depósitos de canais fluviais da Formação Caturrita, Faxinal do Soturno, Rio Grande Do Sul, Brasil2016-06-17T09:54:15-03:00Alexandra Crisafullialexandracrisafulli@yahoo.com.arRafael Herbstrafa.herbst36@gmail.comTânia Lindner Dutratdutra@unisinos.br<p>Três novos registros de lenhos gimnospérmicos são descritos para níveis da Formação Caturrita. O material lenhoso foi identificado em uma exposição às margens do Rio Soturno, em Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul, em áreas a leste daquelas tradicionalmente conhecidas pela presença de lenhos petrificados no sul do Brasil (São Pedro do Sul e Mata). O interesse em seu estudo, além de ampliar o conhecimento sobre este tipo de fóssil no sul do Brasil, provém de sua ocorrência <em>in situ</em> em depósitos representativos de canais fluviais da Formação Caturrita para esse novo setor, e onde outras ocorrências similares foram recentemente identificadas. O estudo indica a preservação de formas relacionadas às coníferas <em>Agathoxylon africanum </em>(Bamford) Kurzawe e Merlotti, <em>Megaporoxylon kaokense</em> Kräusel e <em>Chapmanoxylon </em>sp. cf. C. <em>jamuriense</em> Pant e Singh, com amplo registro no Permiano de outras localidades do Gondwana (Namíbia, América do Sul e Índia), e de mais rara ocorrência no Triássico. As relações faciológicas e estratigráficas dos níveis estudados para o Brasil sugerem uma idade no final do Triássico e seu crescimento em um contexto de rios de baixa sinuosidade e corpos lacustres associados, sob um clima sujeito a estações periódicas de seca.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>lenhos, <em>Agathoxylon, Megaporoxylon, Chapmanoxylon</em>, Triássico Superior, Brasil.</p>2016-06-16T00:00:00-03:00Copyright (c) https://revistas.unisinos.br/index.php/gaea/article/view/gaea.2016.91.04Uso do MS ACCESS como aplicativo para base de dados no gerenciamento de coleções: estudo de caso em museus de Paleontologia2016-06-17T09:54:15-03:00Coryntho A. Santoskorynthos@ig.com.brMarcia F. A. Santosmarcia.aquino42@gmail.comVera M. M. Fonsecavmmedinafonseca@gmail.comTânia L. Dutratdutra@unisinos.brGabriela da R. Corrêagabrielac@unisinos.br<p>Neste trabalho, é proposto o desenvolvimento de um aplicativo utilizando a ferramenta do Microsoft Office ACCESS, voltado ao armazenamento de dados e gerenciamento da consulta em acervos paleontológicos. Para tanto, duas instituições brasileiras foram escolhidas, levando em conta suas peculiaridades e as características dos grupos fósseis representados em suas coleções: o setor de Paleoinvertebrados do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional (MN) e o Laboratório e Museu de Paleontologia (LaViGæa) do Curso de Pós-Graduação em Geologia da Unisinos. Para o desenvolvimento dos aplicativos, foram utilizados os itens já constantes dos respectivos livros de tombo (p. ex., designação taxonômica e procedência) e sua semelhança com as tabelas que compunham as páginas desses livros. A construção das 15 tabelas (principal e secundárias), composta de uma matriz de linhas e colunas, é o componente básico da construção do aplicativo e onde é arrolado o conjunto de dados. Para sua execução, foram escolhidas as tabelas principais “Tbl_Paleoinvertebrados” e “Tbl Paleobotânica”, levando em conta os tipos de fósseis enfocados. Nos campos de dados (linhas horizontais) dos invertebrados, um total de 34 foram obtidos para o Museu Nacional e de 33 para o LaViGæa. A capacidade de armazenamento dos bancos de dados das coleções nas duas categorias e instituições foi dimensionada para conter mais de 900.000 amostras. A entrada de dados foi feita pelos formulários “Frm_Paleoinvertebrados” ou “Frm_ Paleobotânica”, em formato de ficha, e onde os campos são visualizados no momento da digitação. As bases de dados criadas demostraram ser de fácil operacionalidade na entrada de dados, permitindo a navegação pelos campos com uma única tecla (Tab), o uso do controle “Caixa de Combinação”, que evita a entrada repetitiva de dados na maior parte dos campos (32) e o acesso ao nome desejado, com apenas um clique do digitador. O uso do MS ACCESS se mostrou vantajoso, por permitir o salvamento automático dos dados e a possibilidade adicional de impressão de etiquetas e a inclusão de fotos dos tipos fósseis. É importante salientar que, para o sucesso na execução do projeto, foi importante o entrosamento entre os pesquisadores e o desenvolvedor.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> MS ACCESS, Base de dados, Gestão de coleções de fósseis, consultas.</p>2016-06-16T00:00:00-03:00Copyright (c) https://revistas.unisinos.br/index.php/gaea/article/view/gaea.2016.91.05Aspectos tafonômicos e o Efeito Lilliput em discinoideos do Devoniano da Bacia do Paraná, Sub-bacia Apucarana, Brasil2016-06-17T09:54:15-03:00Jeanninny Carla Comniskeycomniskey@gmail.comElvio Pinto Bosettielvio.bosetti@pq.cnpq.brRodrigo Scalise Horodyskirshorodyski@gmail.com<p>Os discinídeos são braquiópodes inarticulados, exclusivamente marinhos, epibentônicos, que utilizam o pedículo para fixação ao substrato. Eles têm distribuição estratigráfica do ?Ordoviciano ao Holoceno, mas foi no período Devoniano o clímax desse grupo. Possuem ampla distribuição geográfica e, no Brasil, são encontrados nas bacias do Paraná, Amazonas, Parnaíba e Parecis. Na Bacia do Paraná, os discinídeos são encontrados nas Formações Ponta Grossa e São Domingos. Três gêneros de discinídeos são encontrados nos estratos devonianos brasileiros (<em>Orbiculoidea, Gigadiscina</em> e <em>Rugadiscina</em>). Cinco espécies são reconhecidas para a Bacia do Paraná (<em>Orbiculoidea baini, Orbiculoidea bodenbenderi, Orbiculoidea excentrica, Gigadiscina collis</em> e <em>Rugadiscina</em> sp.). Em relação à tafonomia, os discinídeos podem ser encontrados isolados ou agrupados, como valvas completas e articuladas, ou valvas completas e desarticuladas e/ou valvas fragmentadas, e constituem assembleias em sucessões de <em>shoreface</em> a <em>offshore</em>. A análise da distribuição estratigráfica estabelece a família Discinidae entre o final do Praguiano e o início do Givetiano. <em>Orbiculoidea baini</em> e <em>Orbiculoidea excentrica</em> mostraram tamanhos fenotípicos reduzidos atribuídos ao Efeito Lilliput. Esse efeito resultou de uma crise biótica registrada pouco antes do colapso da fauna Malvinocáfrica, que causou uma extinção global, o Evento Ka?ák, na passagem Eifeliano-Givetiano.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Discinídeos, Efeito Lilliput, Devoniano, Evento Ka?ák, Tafonomia.</p>2016-06-16T00:00:00-03:00Copyright (c) https://revistas.unisinos.br/index.php/gaea/article/view/11812Acta Geologica Leopoldensia (1976-2004) e Gaea – Journal of Geoscience (2005-2016): contribuição à evolução do conhecimento geológico do Brasil e da América do Sul2016-06-17T09:54:15-03:00Francisco Tognoliftognoli@unisinos.br2016-06-16T00:00:00-03:00Copyright (c)