ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O CAPOTE, DE NIKOLAI GOGOL, E O ESPELHO, DE MACHADO DE ASSIS – O DUPLO NA TRAJETÓRIA DAS PERSONAGENS

Autores

  • Ana Paula Seixas Vial Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Raiany Tomazzi Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4013/2612

Palavras-chave:

duplo, intertextualidade, teoria da alma humana

Resumo

Buscamos neste ensaio analisar brevemente a similaridade entre as obras O Capote (1842) – do autor russo de origem ucraniana Nikolai Gogol – e O Espelho (1882) – do renomado escritor brasileiro Machado de Assis – explicitada através da teoria da alma humana contida neste conto machadiano e que pode também se aplicar à novela gogoliana, apresentando, assim, uma comparação sobre a questão do duplo em ambas as obras.

Procuramos as bases na Escola Americana de Literatura Comparada, visto que esta caracteriza-se por ter uma visão mais ampla na análise comparatista, uma vez que se propõe a estudar mais a obra literária em si, e não as influências que uma literatura provocou na outra (literatura de centro versus literatura de periferia), característica da Escola Francesa.

Apoiamo-nos no conceito de intertextualidade apontado por Kristeva, onde “todo texto se constrói como mosaico de citações, todo texto é absorção e transformação de um outro texto” (1974, p. 64). Por estar focada no texto, a intertextualidade não exige contato entre os autores: “quem leu quem” não é importante. Portanto, não é nossa intenção verificar se Machado de Assis foi influenciado por Gogol, mas sim focar nas duas obras literárias e encontrar paralelos existentes entre ambas.

Biografia do Autor

Ana Paula Seixas Vial, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda em Letras - licenciatura em língua inglesa e língua portuguesa
Bolsista PET Letras - UFRGS

Raiany Tomazzi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduanda em Letras - licenciatura em língua inglesa e língua portuguesa

Downloads

Publicado

2012-09-01

Edição

Seção

Ensaio Literário