Por uma docência nômade: em defesa de uma política do movimento
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2019.233.16815Resumo
O presente artigo tem como objetivo perspectivar a docência a partir de uma política do movimento do pensamento, no sentido de tomá-la como vetor de criação existencial. Trata-se de investir na prática docente como uma potência nômade em termos de experimentação do pensamento, isto é, um lugar aberto ao pensar e, nessa medida, território de criação. Mediante tal perspectiva, indaga-se: como produzir uma docência capaz de dar consistência ao movimento do próprio pensar? Tal questionamento transita entre autores da filosofia da diferença, sobretudo Deleuze, Guattari e Foucault, assim como entre outros pensadores, como Gilles Boudinet e Gonçalo Tavares, os quais foram mobilizados para que se construísse o plano conceitual operativo. Por fim, o texto defende uma docência capaz de desencadear um gesto que arrebate o pensamento e o impulsione, fornecendo matéria para a criação conceitual.
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