Por uma docência nômade: em defesa de uma política do movimento

Autores

  • Angelica Vier Munhoz Universidade do Vale do Taquari - Univates

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2019.233.16815

Resumo

O presente artigo tem como objetivo perspectivar a docência a partir de uma política do movimento do pensamento, no sentido de tomá-la como vetor de criação existencial. Trata-se de investir na prática docente como uma potência nômade em termos de experimentação do pensamento, isto é, um lugar aberto ao pensar e, nessa medida, território de criação. Mediante tal perspectiva, indaga-se: como produzir uma docência capaz de dar consistência ao movimento do próprio pensar? Tal questionamento transita entre autores da filosofia da diferença, sobretudo Deleuze, Guattari e Foucault, assim como entre outros pensadores, como Gilles Boudinet e Gonçalo Tavares, os quais foram mobilizados para que se construísse o plano conceitual operativo. Por fim, o texto defende uma docência capaz de desencadear um gesto que arrebate o pensamento e o impulsione, fornecendo matéria para a criação conceitual.

Biografia do Autor

Angelica Vier Munhoz, Universidade do Vale do Taquari - Univates

Doutora em Educação pela UFRGS com estágio sanduíche na Université Paris 8; Docente do Centro de Ciências Humanas e Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq/Univates).

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Publicado

2019-07-13

Edição

Seção

Artigos