Ética Intercultural: do conhecer ao re-conhecer o Outro

Autores

  • Magali Mendes de Menezes Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Leonardo Castro Dorneles Colégio Santa Inês.

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2017.213.10808

Resumo

Este estudo busca, inicialmente, refletir a violência na constituição do Outro presente no pensamento denominado de Orientalismo, teoria analisada por Edward W. Said, na obra Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente (2007). Posteriormente, apresenta algumas reflexões que emergem do campo da Ética Intercultural, formulada pelo pensador chileno Ricardo Salas, de forma a evidenciar e, ao mesmo tempo, mostrar as contradições de dois aspectos do Orientalismo: a ausência de diálogo intercultural e de pressupostos éticos; e a evidência de uma moral que disfarçava a intenção consciente de tornar o nativo um objeto de lucro, reificando, assim, sua condição. A proposta de uma ética intercultural carrega elementos fundamentais para pensarmos uma proposta de educação intercultural, tecida pela compreensão de re-conhecimento.

Palavras-chave: Orientalismo, ética intercultural, educação.

Biografia do Autor

Magali Mendes de Menezes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorado em Filosofia, professora pesquisadora do Programa de Pos-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Presidente da ASAFTI, Associação de Filosofia e Teologia Interculturais.

Leonardo Castro Dorneles, Colégio Santa Inês.

Graduado em Filosofia, Mestre em Processos e Manifestações Culturais pela Universidade Feevale, professor de Filosofia em escola de ensino médio, educador popular.

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Publicado

2017-12-30