Intergeracionalidade do apego infantil e reflexos na conjugalidade e parentalidade
DOI:
https://doi.org/10.4013/ctc.2022.153.04Resumo
Este artigo teve como objetivo descrever as concepções sobre os padrões intergeracionais de apego na relação conjugal e parental dos membros do casal. Foram entrevistados 10 participantes, compondo cinco casais heteroafetivos que tivessem, no mínimo, um filho entre zero e seis anos. As entrevistas foram analisadas por meio da análise categorial temática, com o auxílio do software Atlas-ti. Constatou-se que os padrões de apego são transmitidos de forma intergeracional da família de origem para as gerações posteriores, influenciando recursivamente na conjugalidade e na parentalidade. As mulheres evidenciaram mais padrões de descontinuidades que os homens, especialmente na relação parental atual. Por sua vez, os homens salientaram a referência do casamento de seus próprios pais e os valores de comprometimento conjugal que receberam, motivando-os a repetir tais padrões em sua relação amorosa adulta. Tais resultados possibilitam reflexões para a promoção da qualidade nas relações familiares.
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