Crianças Afastadas do Convívio Familiar: os sentidos do acolhimento institucional
DOI:
https://doi.org/10.4013/ctc.2021.143.03Resumo
Estudo qualitativo, descritivo e de corte transversal, cujo objetivo foi compreender o sentido que a criança acolhida em instituição atribui à sua situação de acolhimento. Participaram cinco crianças acolhidas em uma Casa Lar, com idades entre três e 11 anos. Os dados foram coletados por meio de entrevista lúdica, entrevista semiestruturada e observação participante, analisados pela Análise de Conteúdo Temática e da Enunciação, sendo os resultados discutidos na perspectiva winnicottiana. Os participantes sentiam-se bem na instituição, mostraram desconhecer os motivos para o acolhimento e lhe davam o sentido de distanciamento de seus cuidadores primários, de determinação de seus futuros, de suas relações, do tempo de acolhimento, em nome de uma proteção necessária, mas nem sempre efetiva e afetiva. Conclui-se que há necessidade de uma comunicação mais eficaz entre instituição e acolhido, em que sejam considerados os graus de desenvolvimento de cada criança, que lhes favoreça a compreensão e a elaboração dos sentidos.
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