Fotografia e aderência simbólica: “aura”, “engajamento” e “memória” no protagonismo fotográfico
DOI:
https://doi.org/10.4013/csu.2016.52.3.14Resumo
A partir dos referenciais de Barthes (1980), Benjamin (1996), Bourdieu (1979) e Halbwachs (1990), propomos discutir os elementos que favoreceram que as fotografias “Mãe Migrante” e “A Morte do Miliciano”, produzidas por Dorothea Lange (1936) e Robert Capa (1936), respectivamente, tenham se incorporado a um imaginário coletivo, adquirindo o caráter de marco referencial de uma determinada realidade histórica. Entendemos que tais imagens têm em comum a relação que estabeleceram com o arquivo de memórias e experiências das sociedades retratadas construindo, para este público, uma narrativa visual sobre a experiência vivida e influenciando suas dinâmicas sociais e políticas na esfera pública, bem como favoreceram uma reflexão profunda sobre o ato fotográfico, no que tange à sua feitura técnica e ao seu caráter político.
Palavras-chave: aura, fotografia, memória.
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