Fotografia e aderência simbólica: “aura”, “engajamento” e “memória” no protagonismo fotográfico

Autores

  • Maria da Conceição Francisca Pires Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Sergio Luiz Pereira da Silva Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2016.52.3.14

Resumo

A partir dos referenciais de Barthes (1980), Benjamin (1996), Bourdieu (1979) e Halbwachs (1990), propomos discutir os elementos que favoreceram que as fotografias “Mãe Migrante” e “A Morte do Miliciano”, produzidas por Dorothea Lange (1936) e Robert Capa (1936), respectivamente, tenham se incorporado a um imaginário coletivo, adquirindo o caráter de marco referencial de uma determinada realidade histórica. Entendemos que tais imagens têm em comum a relação que estabeleceram com o arquivo de memórias e experiências das sociedades retratadas construindo, para este público, uma narrativa visual sobre a experiência vivida e influenciando suas dinâmicas sociais e políticas na esfera pública, bem como favoreceram uma reflexão profunda sobre o ato fotográfico, no que tange à sua feitura técnica e ao seu caráter político.

Palavras-chave: aura, fotografia, memória.

Biografia do Autor

Maria da Conceição Francisca Pires, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Programa de Pós-Graduação em Historia UNIRIODepartamento de História UNIRIO

Sergio Luiz Pereira da Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

Departamento de Ciências Sociais e Programa de Pós Graduação em Memória Social - UNIRIO

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Publicado

2016-10-28