Sustentabilidade e economia verde, limites e potencialidades da gestão sustentável

Autores

  • Rodrigo Foresta Wolffenbüttel Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2016.52.3.07

Resumo

O presente estudo versa sobre o processo de legitimação de valores sustentáveis no interior de redes produtivas empresariais, abordando mais especificamente as recentes transformações na gestão empresarial, com base na noção de sustentabilidade, a partir do crescente conjunto de pressões sociais que ampliaram os riscos de contestação das práticas e reputações das empresas. O objetivo do estudo é voltado para a compreensão do fenômeno social da institucionalização e apropriação de critérios sustentáveis no interior dessas organizações empresariais. Para tanto foram investigados os documentos de comunicação divulgados por empresas ligadas à rede produtiva do plástico verde, um produto que possui as mesmas propriedades físicas do plástico convencional, porém é derivado de uma matéria-prima não fóssil (etanol). A análise de conteúdo realizada aponta para a ampliação do escopo dos documentos e seu público-alvo, mas também demonstra os limites e a crescente relevância da noção de sustentabilidade integrada ao negócio para a estratégia empresarial. Além disso, propõe-se uma discussão sobre a capacidade dessa integração configurar um novo paradigma econômico da sustentabilidade, também conhecido como economia verde.

Palavras-chave: sustentabilidade, plástico verde, economia verde.

Biografia do Autor

Rodrigo Foresta Wolffenbüttel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vinculado a linha de pesquisa de Sociologia Econômica, pesquisa sobre inovação, desenvolvimento e sustentabilidade.

Downloads

Publicado

2016-10-11

Edição

Seção

Dossiê: Comparação internacional de modelos de empreendimentos de economia social e solidária