Sociologia na educação básica no Brasil: um balanço da experiência remota e recente

Autores

  • Simone Meucci UFPR

DOI:

https://doi.org/10.4013/csu.2015.51.3.02

Resumo

Este artigo dedica-se a revisar a história da Sociologia no Brasil, especialmente sua institucionalização na educação básica. Comparamos dois períodos em que foi obrigatória no currículo regular: dos anos de 1925 a 1942 e dos anos 1990 até hoje. Observamos a introdução da Sociologia nas escolas relacionando a sua institucionalização às demandas e desafios de cada contexto social. Nesse aspecto, procuramos destacar três níveis de análise: (a) a relação Estado-Sociedade, (b) os agentes que reivindicam sua institucionalização, (c) as condições de produção e circulação social do conhecimento sociológico. Constatamos que, nos dois períodos, em diferentes sentidos, a introdução da Sociologia na escola esteve relacionada a uma consciência acerca da necessidade de reconstrução institucional, respondendo a demandas históricas de constituição de novos agentes sociais.

Palavras-chave: sociologia, institucionalização, escola, Brasil.

Biografia do Autor

Simone Meucci, UFPR

Professora no Departamento de Ciência Política e Sociologia da UFPR. Fez Mestrado (1999) e Doutorado (2006) na Unicamp. Dedica-se à área de Pensamento Social Brasileiro e estuda os condicionantes históricos da constituição da sociologia no Brasil. Publicou "Institutucionalização da Sociologia no Brasil: primeiros manuais e cursos (Hucitec, 2011) e "Artesania da sociologia no Brasil: contribuições e interpretações de Gilberto Freyre" (Appris, 2015).

Downloads

Publicado

2015-11-09

Edição

Seção

Dossiê: Ensino de Sociologia na Educação Básica – ENESEB2015